FameEX Hot Topics | Mark Uyeda nomeado presidente interino da SEC como parte das nomeações de Trump

Mark Uyeda, membro da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), foi nomeado presidente interino do regulador financeiro, a partir de 20 de janeiro. Este anúncio foi feito pela administração Trump num aviso da Casa Branca no mesmo dia. O presidente Donald Trump confirmou que Uyeda substituiria Gary Gensler, que deixou o cargo de presidente da SEC, até que o Senado dos EUA pudesse confirmar um dos indicados de Trump para assumir o cargo permanentemente.

Uyeda, um republicano, atua na SEC desde 2022, após ser nomeado pelo ex-presidente dos EUA Joe Biden. Sua nomeação como presidente interino marca uma mudança notável na liderança dentro da SEC. A mudança ocorre num momento em que o papel da SEC na regulação dos mercados financeiros e na supervisão dos ativos digitais está sob crescente escrutínio.

Antes de assumir o cargo, Trump anunciou nas redes sociais que pretendia nomear o ex-comissário da SEC Paul Atkins para substituir Gensler permanentemente. O nome de Atkins apareceu em uma lista de nomeações para subgabinetes que Trump disse ter apresentado ao Senado. No entanto, ainda não está claro quando o Senado irá analisar e potencialmente confirmar a nomeação de Atkins, ou se ele será nomeado comissário da SEC.

Num desenvolvimento relacionado, os membros da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) também anunciaram mudanças de liderança em 20 de janeiro. A Comissária Caroline Pham foi nomeada presidente interina após Rostin Behnam deixar o cargo. Com a SEC e a CFTC agora sob nova liderança, estes dois reguladores financeiros terão influência significativa sobre as políticas relacionadas com activos digitais e tecnologia blockchain.

Como membro da SEC, Uyeda criticou o tratamento dado pela comissão aos ativos digitais sob Gensler, afirmando que as ações da SEC “não facilitam a formação de capital nem protegem os investidores”. Durante o mandato de Gensler, a SEC entrou com diversas ações de execução contra empresas de criptografia sediadas nos EUA. Não está claro como esses casos irão prosseguir sob a administração Trump ou o presidente em exercício Uyeda, com relatórios indicando que a SEC pode congelar ações de execução que não envolvam alegações de fraude.

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